PINKU EIGA : "Filmes Cor-de-Rosa" = Cinema erótico tipicamente japonês.
Mesmo sendo chamado assim, o cinema erótico do Japão, pouco tem do romantismo comum no gênero ocidental. Quase toda sua produção é voltada ao fetichismo em todas as suas formas e nuances. E perversões, bizarrices, abusos, brutalidade e escatologia. O gênero Pinku Eiga se tornou forte à partir dos anos 60, com uma leva de produtores independentes que passaram a desafiar o rigoroso "Eirin" (abreviatura de Eiga-Rinri, comissão auto-regulamentadora da ética no cinema) e depois através da produtora especializada Nikkatsu. Sem nenhum ranço de correção política, estes filmes costumam falar de estupro, incesto, pedofilia, humilhação e sadomasoquismo, quebrando diversos tabus sociais e se transformando em uma das filmografias mais liberais do mundo. Apesar disto, o Japão continua a utilizar a prática da "censura visual": por uma questão de tradição, etiqueta e privacidade, os pelos pubianos e os órgãos genitais são cobertos por efeitos digitais...


Mas, se os genitais são escondido, os atos não! São comuns séries sobre gozo facial, Bondage, "Chuva Dourada", garotas menstruadas, coprofagia, etc...
Outros produtores japoneses levam a violência sexual a novas alturas (ou profundidades, dependendo do seu ponto de vista) e existem séries sobre "Hara-Kiri". Longos e detalhados rituais de suicídio de belas garotas, invariavelmente vestidas de branco para valorizar os momentos que o sangue jorra de entranhas, manchando tudo de vermelho.
Esta mistura de sexo & violência começou polêmica na metade dos anos 60. Filmes como "Nikkutai no Mon" (Gate of Flesh, 1964); "Hakijitsumu" (Daydream, 1964) de Tetsuji Takeshi; "Okasareta Byakui" (Violated Angels, 1967) de Koji Wakmatsu e a série "Tokugawa" (1968), foram proibidos em várias partes do mundo, apesar dos protestos de críticos e festivais que valorizavam seus valores artísticos.

Os famosos e tradicionais filmes japoneses de ação e artes marciais também foram adaptados para o estilo Pinku. O diretor Katsu Zushima criou a série "Kunoichi Ninpocho"/ "Female Ninja : Magic Chronicles" (1991), sobre o treinamento de jovens guerreiras Ninja, que apesar dos esforços em longas iniciações, não conseguem controlar totalmente suas emoções... principalmente o sexo. Prevista para ser em 4 capítulos, a série de sucesso já está na parte 10!
as jovens Ninjas em ação!

Naomi Tani
Outra musa sexy muito popular é SAYURI ICHIRO, estrela de "Ichiro Sayuri : Nureta Yokujo"/ "Ichijo's Wet Lust" (1972) de Tatsumi Kumashio. Um "Roman Porn" da Nikkatsu, onde ela vive seu próprio papel: uma stripper envolvida com dois homens, seu namorado e o dono da boate onde trabalha e as desavenças com uma colega ciumenta. Em 1999 os críticos japoneses elegeram o filme como um dos 100 melhores filmes do Japão do século XX. Sayuri fez inúmeros filmes do gênero e participou de uma sessão de fotos de fetichismo para um polêmico CD/revista com o cineasta-escritor-desenhista-músico Kazuo Komizu conhecido como "Gaira" ("Entrains of a Virgin"; "Living Dead in Tokyo Bay"; "Rope & Violence"...).
poster e foto de "Ichijo's Wet Lust"
Voltaremos ao gênero mais vezes aqui no She Demons, por enquanto fiquem com uma seleção de fotos de outras belezas orientais, estrelas de Filmes Cor-de-Rosa...
Mari Nagisa
Miki
Sora Aoi
Myuki Ono
Yuka Hayashi
Sakiko Mamiya
Yumeka Sasaki
by Coffin "Gaira" Souza
adoro a Sora Aoi <3
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